Informática na Escola !

Escola Estadual Custódio Martins da Silva Usina Jatiboca-Urucânia Projeto de Informática na Escola

I - Justificativa A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.


A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo.


Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática traz novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.


Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.


Precisamos adaptar a informática educativa ao currículo escolar, utilizando desta ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, oportunizando o fortalecimento do processo pedagógico, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.


II - Informática e Aprendizagem JONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em: Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor; Aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem; Aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens). Aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apóiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem. III - Os Professores e a Informática É importante que o professor reflita sobre essa realidade e repense sua prática construindo novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa realidade, como também construí-la. Para que isso ocorra o professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar que uma terceira pessoa faça isso por ele. GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”


IV - Os momentos do processo Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber manipular um micro; infelizmente essa não é nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma época em que a Informática não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos formando para o futuro, pouco estão sendo preparados para mudar essa realidade. O primeiro momento é muito importante e não se deve forçar o professor a uma mudança de atitude diante da potencialidade expressa pelo computador. É o momento do contato, de domínio, em que ele precisa estar seguro diante introdução da Informática. Nesse momento observa a Informática como um novo instrumento, um giz diferente! E usa, com mais freqüência, os softwares educacionais existentes na praça. A mudança ocorre, quando o professor perceber que pode fazer mais do que está acostumado; é o momento em que ele começa a refletir sua prática e percebe o potencial da ferramenta. Nesse momento o professor está vulnerável as mudanças. Ele vai da defesa para a descoberta. É o momento propício para o coordenador de Informática sugerir modificação na sua prática pedagógica. Nesse segundo momento, as mudanças ocorrem mais na forma de trabalhar a aula. Agora existe uma preocupação de explorar a ferramenta, para ajudar no processo de aprendizagem. A preocupação se dá ainda com o conteúdo da sua disciplina. Mas, agora, aparece um novo elemento: o descobrir leva a um desafio constante, que leva a sua preocupação para o processo de aprendizagem. O terceiro momento é marcado pela preocupação com o processo de aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno de ter uma educação integral.


É o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas, apesar de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os softwares de autoria são muito trabalhados, como também a Internet. Porém, ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos; entretanto busca trabalhar o conteúdo escolar. Um outro momento é marcado pela transcendência além dos muros da escola, escola-bairro, escola-cidade, escola-escola e escola-mundo. É o momento da troca, da comunicação e participação comunitária. É o momento da aprendizagem cooperativa. A preocupação é o processo de aprendizagem, mas voltado para uma interação social. O conteúdo é trabalhado dentro de um contexto, a ênfase é dada à coletividade; a participação política e social, à cidadania. V- Metodologia Pretende-se com esse projeto: * Interagir os alunos e seus conhecimentos em aulas práticas de informática. *Apresentar a leitura de maneira diferente e atrativa. * Apresentar as novas regras gramaticais que regem a ortografia. VI– Público alvo – 1º ao 9º ano VII – Objetivo geral * Ampliar os recursos de informática nas aulas de Português,fazendo as aulas ficarem mais interessantes. * Estimular aos alunos o uso da informática educacional,mostrando sua importância para a educação. VIII – Objetivos específicos – 1º ao 5º ano Tema: Contando História * Desenvolver o gosto e o prazer em ler utilizando-se da informática(www.contandohistoria). * Desenvolver a criatividade, a imaginação e a oralidade. * Usar o editor de texto para recontar a história lida, fazendo as correções ortográficas existentes. * Trabalhar com tabelas e gráficos - preferências das histórias lidas. XIX - Objetivos específicos - 6º ao 9º ano Tema: Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. * Aplicar os recursos da informática em sala com aulas práticas no ensino da Língua Portuguesa. * Conscientizar sobre a necessidade de atualizar-se com a nova ortografia. * Trabalhar a pesquisa e análise de dados coletados, usando os recursos da informática. * Usar sites de busca para pesquisas. * Usar o Editor de Texto com suas possibilidades. * Fazer tabelas e gráficos. X – Recursos – 1º ao 5º ano Computadores Fantoches XI - Recursos – 6º ao 9º ano Aulas expositivas Pesquisas Jornal/revistas Análise e comparação de dados Registro das informações Computador XII – Atividades – 1º ao 5º ano Leitura de histórias em grupo, à escolha. * Socialização das atividades. * Teatro de fantoches para representar as histórias lidas. XIII – Atividades – 6º ao 9º ano Pesquisas em jornais, revistas e internet, de reportagens e imagens que contenham as novas regras gramaticais. * Criar cartazes com as mudanças ocorridas para serem expostas no mural da escola. * Fazer tabelas e gráficos. * Montar slides com palavras escritas de maneira "antiga" e da atualizada. * Produção de texto referente ao projeto. XIV- Cronograma : A previsão de tempo a ser trabalhado é de um mês, sendo duas aulas por semana. Este espaço de tempo será realizado na sala de informática. XIV – Avaliação – 1º ao 9º ano A avaliação deste projeto será feita durante todo o processo de aplicação e no decorrer do ano, desde seu inicio, por todas as pessoas envolvidas. Os registros dos textos, as imagens ficarão arquivadas em pastas virtuais para possíveis consultas. XV - Bibliografia: • Cegalla, D. Paschoal – Nova Gramática da Língua Portuguesa. • Revista Nova Escola e AME educando (várias). • Webgrafia: • http:/ http://suzettepaula.blogspot.com/ • http://www.umportugues.com/acordo/base

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